CHINA REAGE AO TARIFAÇO DE TRUMP CONTRA O BRASIL E ACUSA EUA DE COERÇÃO
Por Administrador
Publicado em 11/07/2025 12:38
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CHINA REAGE AO TARIFAÇO DE TRUMP CONTRA O BRASIL E ACUSA EUA DE COERÇÃO

O governo chinês criticou duramente, nesta sexta-feira (11), a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, anunciada dias após o encerramento da cúpula do Brics no Rio de Janeiro, provocou forte reação internacional e aprofundou a tensão diplomática entre Washington e Brasília.

Durante coletiva de imprensa, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que “tarifas não deveriam ser usadas como ferramentas de coerção, intimidação ou interferência”. Ela destacou ainda que “a igualdade de soberania e a não intervenção em assuntos internos são princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas e das normas básicas das relações internacionais”.

Essa foi a primeira manifestação oficial da China desde a imposição das tarifas, interpretadas por Pequim como um gesto hostil não apenas contra o Brasil, mas contra os países do Brics. Trump, inclusive, ameaçou publicamente impor sanções semelhantes a outras nações do bloco, sob a alegação de que o grupo estaria tentando minar a hegemonia dos EUA e substituir o dólar como moeda global.

Escalada de tensões

Na quarta-feira (9), Trump publicou em suas redes sociais uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual anunciou formalmente a nova tarifa de 50% sobre importações brasileiras. No texto, ele mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou o julgamento do político no Supremo Tribunal Federal, classificando o processo como “uma vergonha internacional”.

A decisão de Trump não apenas reacendeu o debate sobre protecionismo econômico, mas também acirrou os ânimos no cenário geopolítico, colocando o Brasil no centro de uma nova disputa entre grandes potências.

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